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27 setembro 2018

aquele que eu não sou mais a monica geller

Essas fases vem e vão como as ondas do oceano que crescem e desaparecem na areia. Ainda estou dormindo "cedo" e acordando razoavelmente no horário (não tenho mais disposição para levantar antes das nove), mas todo aquele blá blá blá de arrumar tudo, mudar minha vida e feijoada evaporou como uma panela de água aquecida a cem graus celsius.


Toda a situação num geral me deu vontade de assistir Friends pela quarta vez, embora eu tenha acabado a terceira há menos de um mês. Monica foi uma personagem que não se destacava muito para mim a princípio (exceto pelo casal com Chandler), no entanto, depois dessa sina repentina e efêmera, acredito que seja minha favorita agora.


Este textos tem referências demais a FRIENDS que ninguém perguntou. Não que alguém tenha perguntado de todo o resto, mas eu estou no fim do expediente e já não tem mais muito o que fazer por aqui.

Hoje a voz que fica na cabeça martelando um monte de asneira autodepreciativa estava bem forte, consegui mandá-la calar a maldita boca, mas não é como se tudo o que ela disse não fosse verdade; minhas pernas definitivamente são minha parte favorita no meu corpo, mas elas definitivamente também não combinam com a parte de cima e com esses ombros largos demais. E o fato de eu passar, - mesmo que o mínimo de - maquiagem todos os dias, só prova o quanto eu me esforço demais para não ser tão eu. Eu mandei a voz malvada calar a boca, mas sua honestidade é inegável.

Eu sigo fazendo um monte de coisas que eu não faço ideia de onde vão me levar. Porque, é como dizem, quando você não tem um destino, qualquer caminho serve.

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